São 21.892 doentes por um milhão de habitantes, ou 84% do indicador nacional

Nelson Bortolin

Levantamento feito pela Lume mostra o quanto a pandemia do novo coronavírus demorou para chegar em Londrina. E que, neste momento, a desaceleração dos casos de Covid-19 é menor na cidade que na média brasileira.

No início da pandemia, dia 10 de maio, os casos da doença por milhão de habitantes em Londrina (196) representavam apenas 26% do indicador nacional (742). De lá para cá, essa proporção vem subindo quase que ininterruptamente, fazendo a média local se aproximar da verificada em todo o Brasil.

Neste dia 29 de outubro, o número de casos por milhão de habitantes na cidade é de 21.892, ou 84% dos 26.028 da média nacional.

O secretário municipal da Saúde, Felippe Machado, diz que essa evolução é comum em todo o Sul do País, região na qual o pico da pandemia se deu em agosto e setembro.

Nesta quinta-feira (29), o número de novos casos em Londrina, 149, e de internações, 75, voltaram a subir. Não havia tantos novos casos desde 6 de outubro (170). Já o número de internações é o mais alto desde 11 de outubro (79).

“Essa oscilação é natural. Temos ainda circulação do vírus e vamos viver esses momentos intermitentes, um dia com mais casos, com mais gente internada, outros dias com menos”, afirma o secretário.

Ele ressalta que o alto número internações dessa quinta-feira pode estar relacionado com atualizações atrasadas pelos hospitais. “Quando há atrasos nessas atualizações pode haver uma alteração mais abrupta nos números.”

Da mesma forma, pode haver um represamento no número de novos casos pelos laboratórios. “Às vezes, estavam acumulados por motivo de logística ou porque faltou um bioquímico (para fazer os exames)”, explica.

De acordo com Machado, atrasos em notificações podem fazer com que determinados casos sejam contabilizados quando os pacientes já estão curados. Nesta quinta-feira, o boletim da Prefeitura apresentou 87 curados.

Uma mulher de 70 anos morreu em decorrência da Covid-19, totalizando 311 mortes desde o início da pandemia em Londrina.

Deixe uma resposta

%d