Presidente da Associação Médica diz que situação ficará “mais triste” se cidadãos não seguirem as orientações de prevenção

Nelson Bortolin

Londrina está na classificação de alto risco para Covid-19, de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conass/Conasems). E o R0, indicador que mede a transmissibilidade da doença, subiu de 1,15 para 1,18 na cidade na última semana. Isso significa que cada grupo de 100 londrinenses repassa o novo coronavírus para 118.

“Realmente a pandemia segue em expansão no município de Londrina, com elevação do número de notificações de SG (Síndrome Gripal), SRAG (Síndrome Respiratória aguda Grave), média móvel de casos confirmados e de óbitos, atingindo os piores números desde início da pandemia”, afirma a presidente da Associação Médica de Londrina (AML), Beatriz Tamura.

Ela ressalta que há surtos da doença inclusive em unidades de saúde, o que resulta no afastamento de profissionais da área e o cenário será “ainda mais triste” se a população não obedecer as recomendações de prevenção. A proximidade das festas de fim de ano são outro motivo de preocupação, segundo a médica.

Neste domingo (20), a Secretaria Municipal de Saúde divulgou 187 novos casos confirmados da doença e mais uma morte, de uma mulher de 54 anos. Ao todo, desde o início da pandemia, são 18.925 casos na cidade com 405 mortes, ou seja, uma taxa de 2,14% de mortalidade.

Há 462 casos ativos e 97 pessoas internadas, sendo 46 em UTIs.

A média móvel diária de novos casos é de 211 e, a de mortes, de 3,6 neste domingo.

Sexta-feira (18) foi o dia com as mais altas médias móveis de novos casos e de óbitos na cidade.

A média móvel é a soma dos casos ou mortes nos últimos sete dias, dividida por sete.

Clique aqui e confira.

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