Realizado pelo Coletivo Black Divas, prêmio acontece neste sábado, a partir das 18h30
Da Redação
O Coletivo Black Divas promove neste sábado (30), a partir das 18h30, o 1º Prêmio Tereza de Benguela no auditório do Edifício Twin Towers, situado na avenida Tiradentes, 501. A premiação integra as ações do Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha e do Dia Nacional de Tereza de Benguela, comemorados no último dia 25 de julho. A iniciativa conta com apoio da Prefeitura de Londrina, por meio da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres.
Ao todo, 25 mulheres negras serão homenageadas com a premiação. “O objetivo dessa nossa premiação é dar visibilidade à trajetória, à vida e à atuação cotidiana das homenageadas, que trabalham no enfrentamento às discriminações e que lutam por uma sociedade mais digna e igualitária”, destaca a coordenadora geral do Coletivo Black Divas, Sandra Mara Aguillera.
O evento visa dar visibilidade a mulheres negras que estão em posição de liderança em comunidades de Londrina, realizando importantes trabalhos junto à sociedade. Mas não somente. “Vamos homenagear mulheres que realmente representam a Mulher Negra, que estão pautando ações há muito tempo, trabalhando em demandas e que vivem na invisibilidade. O prêmio é para contemplá-las”, frisa Aguillera.
Comemorado no dia 25 de julho, o Dia Internacional da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha teve origem em 1992 quando, em Santo Domingo, na República Dominicana, foi realizado o 1º encontro de Mulheres Negras Latino-Americanas e Caribenhas. O encontro, além de propor a união entre essas mulheres, também visava denunciar o racismo e o machismo enfrentados por mulheres negras, não só nas Américas, mas também ao redor do globo.
Para o Coletivo Black Divas, ações como o 1º Prêmio Tereza de Benguela são importantes para valorizar a cultura e a história da comunidade negra. “A nossa cultura vem de uma trajetória heroica e é importante que a gente evidencie cada vez mais esse tipo de ação, ainda mais sendo o nosso país um país onde o racismo está bem presente no cotidiano. Ter a Secretaria da Mulher e todo o poder público colaborando com a nossa ação, mostra que não estamos caminhando sozinhas”, ressalta Sandra Aguilera.
(Com informações do N.Com da Prefeitura de Londrina)
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