Cauê Taiguara, educador social e artista, avalia que o Novo Ensino Médio precisa ser revogado por retirar a ‘subjetividade’ dos estudantes em prol de grupos econômicos
Cecília França
Foto: Cauê Taiguara durante debate promovido pela Rede Lume
O artista e educador social Cauê Taiguara avalia que o modelo de ensino imposto pelo Novo Ensino Médio retira a subjetividade dos estudantes e impossibilita o desenvolvimento de projetos transversais como o Darueira, que ele desenvolve em escolas da região de Londrina desde 2013 com o propósito de apresentar a cultura e história indígena “além dos livros”.
Parado desde a pandemia, o projeto tem sido menos procurado, de acordo com o ativista, também pelo posicionamento político que passou a imperar no país nos últimos anos. Taiguara deu seu depoimento no debate Novo Ensino Médio: Os impactos para a educação pública, promovido pela Rede Lume, UEL FM e Portal Verdade no último dia 12.
“Hoje eu fui acompanhando como que minha filha de 15 anos, menina alegre, criativa, feliz, como ela foi morrendo por dentro. A gente explica que tem que ir (para a escola), que é necessário, mas como que esse sistema malvado, esse sistema perverso, mata as pessoas por dentro, tira a subjetividade das pessoas, o talento, o dom que cada um tem, em prol de poucas pessoas. Intuito e propósito para poucos grupos”, declara.
Assista ao depoimento de Cauê Taiguara em vídeo:
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