Por Vinícius Fonseca
Produzir essa coluna quinzenalmente fez me abrir com algumas pessoas que nunca vi na vida. SIM! Estou falando de muitos dos leitores.
Bom, vocês sabem do quanto preso pelo estudo, não à toa estou em vias de concluir a minha terceira especialização, se Deus e eu mesmo me ajudar a terminar meu artigo, serei especialista em metodologia do Ensino Superior.
O foco do trabalho gira em torno da chegada das pessoas com deficiência (PCDs) às universidades, as políticas de incentivo e o trabalho realizado nas instituições para a permanência desse aluno até a conclusão do curso. Sim, não adianta entrar na faculdade, precisa alcançar o diploma, precisa atuar na área que escolheu se formar.
Eu não acredito na graduação como aqueles que dizem, escolha bem, pois é o que você fará para o resto da vida. Tanto é que tenho duas graduações diferentes, mas acredito que todos merecemos a oportunidade de nos qualificar, de conhecer coisas do nosso interesse e de atuar com essas coisas.
Acredito no poder inspirador das pessoas. Já disse aqui em mais de um texto, meu sonho era ter esbarrado com mais pessoas com deficiência ocupando cargos importantes, falando e me mostrando que era possível. Que se eu acreditasse, corresse atrás, poderia fazer o que quisesse independente da minha limitação.
Os tempos eram outros e casos de PCDs que chegavam longe eram vistos apenas como uma história de superação. Eu quero mais, quero que histórias de pessoas com deficiência ascendendo socialmente seja algo comum, tão comum que nem vire notícia, que seja inspirador simplesmente por existir em grande quantidade.
Uma educação inclusiva vai servir para isso. Eu tenho estudado no a educação no âmbito universitário, mas essa deve ser apenas uma continuidade do educar escolar.
Precisamos ser inclusivos desde muito cedo com as crianças. Para que elas se aceitem como pessoas com deficiência e vejam no estudo um horizonte de possibilidades.
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A educação inclusiva depende de um ambiente propício e de professores capacitados e com boa vontade. Professores com esse perfil, o Brasil tem de monte e o vídeo acima mostra isso.
Em tempo: Em colunas anteriores critiquei a influencer que fez fotos em cadeiras de rodas e agora uso vídeo de um outro influencer, este até recomendo que sigam caso gostem de pautas inclusivas. Mais uma prova de que a internet também tem coisas boas e se você chegou até a Lume, está no caminho certo.
Vinícius Fonseca é pessoa com deficiência, jornalista, tecnólogo em gestão de Recursos Humanos com especialização em assessoria em Comunicação e M.B.A. em Gestão de pessoas. Também é escritor de poesias e contos, além de um eterno curioso.
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