Representante do Movimento Justiça por Almas fez pronunciamento na sessão do dia 9 de abril e defendeu a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelas forças de segurança

Nelson Bortolin

Fotos: Fernando Cremonez – CML

Representantes do Movimento Justiça por Almas – Mães de Luto em Luta estiveram na Câmara Municipal de Londrina no dia 9 de abril para pedir apoio dos vereadores ao projeto que torna obrigatório o uso de câmeras corporais por policiais do Paraná.

A representante do Movimento Hayda Mello fez um pronunciamento emocionado durante a sessão. Ela lembrou de seu único filho, Willian Jones Faramilio da Silva Junior, morto pela PM em maio de 2022 aos 18 anos de idade. Numa abordagem policial perto do campus da UEL, o jovem foi morto junto com o amigo Anderbal Campos Bernardo Junior, de 21 anos.

Não houve pronunciamento de vereadores após a fala de Hayda.

Nem todos eles participaram da tradicional foto tirada com os convidados que falam na Casa. Os bolsonaristas Jessicão (PP) e Santão (PL) foram alguns dos que não se deixaram fotografar com representantes do movimento.

Santão foi o único que deixou o Plenário no momento em que Hayda começaria a falar. Antes, numa clara provocação ao movimento, fez uma defesa enfática do trabalho da PM. O bolsonarista é policial rodoviário.

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